O aumento da Dívida Pública Federal (DPF), que chegou a R$ 7,2 trilhões em novembro de 2024, é um tema que merece nossa atenção. Esse crescimento de 1,8% em relação a outubro, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional, reflete uma tendência que precisa ser analisada com seriedade, dado seu impacto direto na economia e na vida de todos os brasileiros.

A dívida pública é necessária para financiar o funcionamento do governo, mas seu crescimento desenfreado traz consequências preocupantes. Juros elevados para honrar compromissos aumentam o custo do endividamento, pressionam o orçamento e reduzem os recursos disponíveis para áreas fundamentais, como saúde, educação e infraestrutura.

Além disso, o impacto não para no setor público. O aumento da dívida pode elevar as taxas de juros para consumidores e empresas, dificultando o acesso ao crédito, reduzindo o consumo e, consequentemente, desacelerando a economia.

Um ponto que preocupa é o risco de perda de credibilidade no mercado financeiro, tanto nacional quanto internacional. Se o crescimento da dívida pública não for acompanhado de medidas claras de controle fiscal, investidores podem enxergar o Brasil como um destino de maior risco, reduzindo os investimentos e trazendo instabilidade para o câmbio e os preços.

Para evitar que o aumento da dívida comprometa o futuro econômico do país, é fundamental adotar ações imediatas. Medidas como o controle rigoroso de gastos, reformas estruturantes, como a tributária, e incentivos para o crescimento econômico precisam estar no centro das prioridades do governo.

Além disso, a transparência e a comunicação clara sobre os planos de gestão da dívida são essenciais para restaurar a confiança e assegurar que a trajetória da economia seja sustentável.

O aumento da Dívida Pública Federal é um tema que afeta a todos nós e exige atenção redobrada. Não podemos permitir que o crescimento contínuo dessa dívida comprometa nosso desenvolvimento e a qualidade de vida dos brasileiros. É hora de agir com responsabilidade, buscando soluções que combinem equilíbrio fiscal com o estímulo necessário ao crescimento.

O futuro do Brasil depende de decisões firmes e bem planejadas hoje. Estamos atentos e esperançosos por medidas que tragam estabilidade e prosperidade para o país.