A governança colaborativa é tendência nas empresas no mundo todo. Uma pesquisa recente da Bravo Research estima um movimento financeiro deste mercado de cerca de 15 bilhões de dólares até 2025. No Brasil, o mesmo levantamento expõe que daqui a quatro anos as soluções e consultorias em governança colaborativa deverão movimentar mais de 785 milhões de dólares. De fato, o tema ganhou espaço no país e se tornou foco de estudos e debates.
Os especialistas acreditam nas ações de governança pautadas pela ética humana. Portanto, elas devem estabelecer ações de tratamento igualitário e políticas de diversidade, implementar prestações de contas e transparência de gestão, além de zelar pela longevidade das empresas sem esquecer-se de incorporar questões de ordem social e ambiental. Conheça mais:
Harmonia e trabalho com foco além do lucro
Os agentes de governança colaborativa procuram promover condutas para melhorar a convivência harmoniosa entre a gestão e a sociedade. É impossível pensar hoje na administração de grandes empresas sem incluir assuntos que estão além dos muros das corporações, como a equidade de gênero, diversidade e inclusão.
Mais mulheres e minorias nas lideranças
Mesmo com os avanços significativos nos últimos 10 anos, não podemos ignorar a pequena participação feminina em cargos de liderança. Cabe aos conselhos consultivos estabelecer ações afirmativas para apoiar a presença das mulheres em cargos executivos, pois o que é aplicado dentro das empresas reflete fora delas. Outro ponto crucial é apoiar políticas efetivas para a comunidade LGBTQIA + com o intuito de conscientizar o empresariado sobre a importância de um time mais diverso.
Muito além do lucro
Quando falamos de sustentabilidade, por exemplo, o olhar da gestão se volta para políticas ambientais. Estamos passando por um momento decisivo do planeta, em que os recursos estão sendo consumidos ao limite, não sabemos como será o futuro e a vida das próximas gerações. Então, o tempo é de trazer para o ambiente empresarial essa responsabilidade ambiental, é necessário buscar uma função social para os negócios, pensar além do lucro.
Comunicar para contagiar
A comunicação também precisa ser trabalhada, não adianta implementar inovações em governança colaborativa nas empresas se elas não forem divulgadas. Os gestores devem investir em uma comunicação clara e ética para transmitir o que está acontecendo dentro da empresa para o público externo. Os bons exemplos devem ser passados para frente, o ser humano é sociável e influenciado pelas ações de seus semelhantes.
Comunicar é uma maneira de criar uma cadeia de incentivo para que as novas políticas se tornem uma realidade em outras organizações.
Impacto e continuidade
Mudanças não acontecem de uma hora para outra, mas são frutos de anos de luta e movimentação. O mais importante é que os responsáveis pela governança colaborativa dentro das organizações estejam comprometidos em fazer mudanças graduais nas políticas internas, mudanças estas que geram impacto.
*Farias Souza é CEO de Board Academy, EdTech de Formação e Desenvolvimento de Conselheiros Consultivos, Independentes, Fiscais e de Administração de Empresas – e-mail: boardacademy@nbpress.com.br
Sobre a BoardAcademy
Fundada em 2015, pelo administrador, executivo e membro conselheiro de grandes multinacionais, Farias Souza, a Board Academy é uma EdTech de Formação e Desenvolvimento de Conselheiros Consultivos, Independentes, Fiscais e de Administração de Empresas. Chegou ao mercado para revolucionar o modelo de Formação e Desenvolvimento de Conselheiros com uma proposta disruptiva e, ao mesmo tempo, democratizar o acesso às posições nos Conselhos de Empresas.