O Brasil teve uma melhoria significativa na sua infraestrutura científica, subindo seis posições em um ano, de 42ª para 36ª. Isso pode refletir investimentos em laboratórios, universidades, e instituições de pesquisa, além de melhorias em financiamentos e políticas que favorecem a pesquisa científica. A ascensão em ranking sugere que o país está fortalecendo sua capacidade de conduzir pesquisas importantes que podem contribuir para a ciência global e para o desenvolvimento nacional.
Por outro lado, a situação do Brasil no cenário tecnológico é bastante diferente. Ocupando a 57ª posição entre 64 países, indica que o país enfrenta desafios significativos nesta área. Isso pode ser atribuído a uma variedade de fatores, como falta de investimentos adequados em tecnologia e inovação, pouca integração das tecnologias nas indústrias e no setor de serviços, e uma deficiência em gerar e adotar novas tecnologias em comparação com outros países. A posição baixa também sugere que o país pode estar enfrentando dificuldades em reter talentos na área tecnológica e em competir em um mercado global cada vez mais focado em tecnologia avançada.
A discrepância entre os avanços na infraestrutura científica e os desafios no setor tecnológico aponta para a necessidade de políticas mais integradas que não apenas fortaleçam a base científica, mas também promovam a aplicação prática dessa ciência através de inovações tecnológicas. Isso pode incluir incentivos para startups de tecnologia, maior colaboração entre universidades e a indústria, e políticas que facilitam a transferência de conhecimento e tecnologia.