Museu Nacional da República (Brasília) apresenta exposição de Mestre Didi e
Rubem Valentim
Com curadoria de Thais Darzé, mostra propõe reflexão sobre a cultura
afro-brasileira nas artes visuais
Refletir sobre o sagrado afro-brasileiro em um país com um passado
escravocrata e colonial é um ato político. É deste cenário que nasce
Simbólico Sagrado, exposição que reúne obras de Mestre Didi (1917–2013) e
Rubem Valentim (1922-1991), apresentada de 19 de novembro a 19 de janeiro,
no Museu Nacional da República, em Brasília.
Com curadoria de Thaís Darzé, a mostra reúne uma seleção de 95 obras
emblemáticas dos artistas. “É um diálogo entre as obras de dois artistas
negros, baianos, que tiveram o auge de suas produções durante as décadas de
1960 a 1980. Com trajetórias pessoais de vida muito distintas, porém com
valores e posicionamentos muito semelhantes - defender, preservar, difundir
e elevar a cultura e o legado dos povos africanos, pensando numa identidade
genuinamente Brasileira”, explica a curadora.