Conhecido por transformar em joias, ícones da fé popular da Bahia, como símbolos do candomblé e do catolicismo, o joalheiro baiano Carlos Rodeiro tem como principal inspiração a mulher brasileira, com toda sua feminilidade. Este ano, no horário nobre da TV Globo, suas criações foram exibidas pelos protagonistas da novela “Segundo Sol”, durante oito meses. Madonna, a maior popstar do mundo, elegeu suas peças para compor o look que usou no seu aniversário de 60 anos, e com isso, suas criações ganharam o mundo, o que fez com que o designer sofresse constantemente com imitações e cópias de suas peças e coleções, que são patenteadas.
Sobre o assunto, Carlos Rodeiro diz que é uma situação chata e que ele trabalha judicialmente para combater. “Quem imita, não tem criatividade. Essas coleções são tão minhas, que as pessoas quando olham, já sabem. É uma identidade minha, é própria”, afirma. Não por acaso, ele faz sucesso em diversos continentes e suas joias são admiradas e usadas por gente como Elton John, Adriana Lima, Beyoncé, Stéphanie de Mônaco, Ivete Sangalo, dentre tantos outros nomes. “Tenho coleções democráticas que têm peças que custam a partir de R$300. Então, não tem porque querer usar uma cópia. Até porque as pessoas que imitam se colocam em um plano de inferioridade, pela falta de capacidade de criar uma coisa sua para atrair seu cliente. E para quem consome fica feio, pois é o mesmo que usar uma bolsa falsa ou um Rolex falso”, diz.
Além disso, judicialmente, muitas medidas são tomadas, pois as peças são patenteadas. “Jamais iria expor minhas joias na Rede Globo, por exemplo, se elas não tivessem patentes. Então, na justiça atuamos em silêncio e os imitadores estão sendo surpreendidos com medidas combativas”, afirma.